CONHEÇA BRASIL COM Z
O escritor várzeapocense, Edvaldo dos Reis, que atualmente esta morando em Guarulhos-SP, escreveu seu primeiro artigo publicado em um jornal, foi na Folha Humanitária de Volta Redonda – RJ, seu poema Brasil com Z.
Edvaldo dos Reis, que tem um Blog chamado de “O DIÁRIO DE UM REIS” onde ele expõe seus trabalhos.
Acessem ao blog, edvaldodosreis.blogspot.com.br e confira todos seus trabalhos.
PORTAL DO ALTO ALEGRE
BRAZIL COM Z
Já foi dito que educação é liberdade, mas parece que nem todos puderam ouvir. Talvez tenha sido por causa do barulho da tevê, que naquele momento devia estar anunciando mais um novo escândalo político ou mais uma nova propaganda capitalista; ou talvez seja por causa dos gritos da fome, das buzinas noturnas que seduzem as nossas meninas, dos ruídos dos facões ao cortarem sisal, das pisadas ao adentrarem os canaviais; ou ainda, quem sabe, tenha sido por causa do coral das britadeiras, que passam o dia entoando, com suas vozes agudas e sem jamais desafinar, a Canção da Construção – não aquela do Chico Buarque, mas a dos novos estádios para copa de 2014. Sinceramente, não sei. Mas se é mesmo verdade que a educação é liberdade, por que ainda é comum vermos nossa gente presa à miséria?
A resposta parece também estar presa em algum lugar desconhecido pela nossa limitada racionalidade – mas para que tentar entender aquilo que batizaram de “inexplicável”? Há coisas na vida que nem Freud explica, outras, porém, o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê e acontece: BRASIL, SEXTA MAIOR POTÊNCIA ECONÔMICA MUNDIAL*. Fora isso, nenhuma outra novidade: a Saúde, a Segurança e a Educação permanecem hospitalizadas, dentro de uma UTI, logo após terem sido baleadas na saída da escola; a Fome ainda não estagnara seu crescimento, principalmente lá paras bandas do nordeste brasileiro e das grandes metrópoles; a Justiça, de venda nos olhos, finge não ver nada do que está acontecendo, e com sua balança desajustada nas mãos, vive dizendo que programas de caráter filantrópico têm o mesmo peso que políticas públicas.
Sei não..., mas se o país do futebol continuar chutando os livros e jogar as cartilhas do bê-á-bá para escanteio, pode crer: não abandonaremos por tão cedo os assentos dos últimos lugares no PISA. Contudo, vale salientar que alimento para cabeça não mata a fome de ninguém.
Bem..., se a educação é liberdade, eu não sei, mas se for realmente, então isso que temos no Brasil está muito longe de se chamar educação.
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