Este blog foi criado no sentido de informar, fortalecer e incentivar a cultura do nosso município.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Cultura em ação!

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O Grupo de dança Conect Danc da Secretaria Mul. de Cultura de Várzea do Poço, realizou uma grande apresentação com duas coreografias na noite de 25 de setembro na abertura do Fest Rural da Fazenda Piloto municipio de Quixabeira . Também esteve abrilhantando a festa o grupo de flauta da ONG COMHUCE.O grupo Conect Danc é mais um projeto da Secretaria Municipal de Cultura de Várzea do Poço com a coordenação de Ciomária Alves, tendo apoio da Secretaria Municipal de Educação e Prefeitura Municipal, tendo a maior participação do coreografo Leonardo (Leo) que vem acompanhando o grupo incentivando e ensaiando as coreografias com arranjos e passos lindos este projeto não é direcionado só para dança mas trabalhamos também a auto estima, disciplina, acompanhamento no rendimento escolar e integração em grupo.Trabalhamos com 15 jovens e adolescentes com faixa etária de 13 a 25 anos. Se apresentaram em Quixabeira: Leo(coreografo), Denise, Jaciene, Angélica, Taisnara e Amanda.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

É PRECISO CONHECER PARA RESPEITAR E VALORIZAR

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CULTURA AFRO-BRASILEIRA

Denomina-se cultura afro-brasileira o conjunto de manifestações culturais do Brasil que sofreram algum grau de influência da cultura africana desde os tempos do Brasil colônia até a atualidade. A cultura da África chegou ao Brasil, em sua maior parte, trazida pelos escravos negros na época do tráfico transatlântico de escravos. No Brasil a cultura africana sofreu também a influência das culturas europeia (principalmente portuguesa) e indígena, de forma que características de origem africana na cultura brasileira encontram-se em geral mescladas a outras referências culturais.

Traços fortes da cultura africana podem ser encontrados hoje em variados aspectos da cultura brasileira, como a música popular, a religião, a culinária, o folclore e as festividades populares. Os estados do Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul foram os mais influenciados pela cultura de origem africana, tanto pela quantidade de escravos recebidos durante a época do tráfico como pela migração interna dos escravos após o fim do ciclo da cana-de-açúcar na região Nordeste.

De maneira geral, tanto na época colonial como durante o século XIX a matriz cultural de origem europeia foi a mais valorizada no Brasil, enquanto que as manifestações culturais afro-brasileiras foram muitas vezes desprezadas, desestimuladas e até proibidas. Assim, as religiões afro-brasileiras e a arte marcial da capoeira foram frequentemente perseguidas pelas autoridades. Por outro lado, algumas manifestações de origem folclórico, como as congadas, assim como expressões musicais como o lundu, foram toleradas e até estimuladas.

Entretanto, a partir de meados do século XX, as expressões culturais afro-brasileiras começaram a ser gradualmente mais aceitas e admiradas pelas elites brasileiras como expressões artísticas genuinamente nacionais. Nem todas as manifestações culturais foram aceitas ao mesmo tempo. O samba foi uma das primeiras expressões da cultura afro-brasileira a ser admirada quando ocupou posição de destaque na música popular, no início do século XX.

Posteriormente, o governo da ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas desenvolveu políticas de incentivo do nacionalismo nas quais a cultura afro-brasileira encontrou caminhos de aceitação oficial. Por exemplo, os desfiles de escolas de samba ganharam nesta época aprovação governamental através da União Geral das Escolas de Samba do Brasil, fundada em 1934.

Outras expressões culturais seguiram o mesmo caminho. A capoeira, que era considerada própria de bandidos e marginais, foi apresentada, em 1953, por mestre Bimba ao presidente Vargas, que então a chamou de "único esporte verdadeiramente nacional".

A partir da década de 1950 as perseguições às religiões afro-brasileiras diminuíram e a Umbanda passou a ser seguida por parte da classe média carioca[1]. Na década seguinte, as religiões afro-brasileiras passaram a ser celebradas pela elite intelectual branca.

Em 2003, foi promulgada a lei nº 10.639 que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), passando-se a exigir que as escolas brasileiras de ensino fundamental e médio incluam no currículo o ensino da história e cultura afro-brasileira.

Em 10 de março de 2008 foi criada a Lei 11.645

Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.


O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o O art. 26-A da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.

§ 1o O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.

§ 2o Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.” (NR)

Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 10 de março de 2008; 187o da Independência e 120o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
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Então é preciso entender que a CULTURA AFRO-BRASILEIRA
deve ser respeitada e aceita, pois quem renega suas raízes renega sua própria vida, sua própria história, sua identidade.

(em construção)

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Casamento Cigano em Várzea do Poço

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Os ciganos da cidade de Várzea do Poço estão em festa, no dia 03/09 houve um casamento cigano e batizado da noiva e de um pequeno ciganinho na igreja São Francisco de Assis.
Agora são dois dias de festa, após a realização da cerimônia, logo mais à noite terá um grande show com o famoso Vanole Cigano e muito churrasco, música, dança e bebidas. As ruas estão coloridas de ciganas com seus lindos vestidos.

Foram momentos de muita felicidade, poder estar presente em mais um casamento cigano para mim enquanto pessoa e agente cultural do município é muito gratificante. Tenho muito respeito e admiração por esse povo e conviver com essa cultura me trás muita satisfação, vendo a alegria, amizade e a cinceridade dos mesmos.É uma emoção inenarrável.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

O respeito à Cultura Cigana







A coordenação do Curso de Pedagogia do Programa Plataforma Freire e a Secretaria Municipal da Educação,com o apoio da Prefeitura Municipal de Várzea do Poço, realizou no dia 31/08 no Salão Paroquial a Aula Inaugural do Semestre 2010.2 com o tema "Cultura Cigana", proferida pela Profª Mirian Geonisse de Miranda Guerra e o Profº Aderino Dourado-Cigano.

A proposta da mesma foi levar a toda comunidade a importância do povo cigano e a valorização da sua cultura.

Esteve presente no evento o Prefeito Paulo José Ferreira e seu companheiro Vice-Prefeito Valdemir Ferreira, Secretária de Educação- Paula Luciana, Coordenadora Local do Curso de Pedagogia- Cléa Inês Vieira, Coordenadora de Cultura - Ciomária Alves, Coordenação Pedagógica, Direção e Professores da rede municipal, graduandos(as) da UNEB e FARJ, Coordenador Local da Faculdade Regional de Riachão do Jacuípe - FARJ Charles Maycon de Almeida Mota, comunidade em geral em especial os Ciganos e Ciganas do município de Várzea do Poço.


Esta iniciativa é de suma importância para o respeito dessa cultura que é tão descriminada.
Valorizar a cultura cigana e respeitá-la.É assim que podemos ser grande, ser virtuoso e construir uma sociedade sem vícios e sem preconceitos.

Afirma Ciomária Alves

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Viva o samba rural!!






Nesta última quinta feira 19/08/2010, na Secretaria de Assistência Social,no Grupo Conviver (grupo de idosos) sob a coordenação da nossa querida Nainha houve uma tarde muito divertida e prazerosa. A apresentação dos Sambadores foi quem trousse essa alegria.

O samba é uma das mais fortes expressões culturais que temos em nosso município, participar de uma roda de samba é relembrar e conviver costumes herdados dos nossos antepassados. Ver a emoção na carinha dos idosos
é uma coisa muito boa, levar eles para fazer uma piega melhor ainda!! Ciomária

Secretaria Municipal de Cultura no PETI







Músicas, brincadeiras e Contação de história no PETI de Várzea do Poço.

A gestora de cultura do município de Várzea do Poço, Ciomária Alves,através do convite da Coordenadora Edna Reis, desenvolveu nesta quarta feira dia 18/08/2010, uma contação de história com músicas e dinâmicas para as crianças do PETI do município.



As nossas crianças precisam estar inseridas no mundo da arte, para isso nós educadores precisamos nos preparar e nos sensibilizar para tal questão. Sabemos que a arte é uma ferramenta importantissima para a transformação social e inclusão de todos especialmente dos nossos adolescentes, jovens e crianças.

Não é necessário estar fora da sala de aula digo ser "voluntário" para desenvolver um trabalho desses, muito por contrário o professor que está na sala de aula precisa se adaptar às necessidades do aluno, acabar com a mesmisse! o aluno quer coisas novas, o aluno precisa de um professor dinâmico, feliz, preparado, criativo e satisfeito sempre que terminar sua aula e ver que obteve bons resultados.

No PETI pude ver a participação da monitora Luciana nas dinâmicas, até foi a personagem da história chapeuzinho vermelho. A Coordenadora Edna Reis sempre atenta e participativa também, filmando e tirando fotos, isso incentiva e eleva a auto-estima do aluno.

Firmar essa parceria com o PETI é muito gratificante, pois estamos firmando uma vida melhor para essas crianças, oferencendo-lhes melhores oportunidades, resgatando uma infância perdida, uma vida afetiva, afastando-os da criminalidade, do trabalho infantil e do mundo das drogas. Afirma Ciomária

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Oficina de Cultura Afro na Caravana do Arte Educação

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NOVA FÁTIMA - Oficina de Cultura Afro ministrada por Ciomária Alves



Nova Fátima foi a 1ª cidade a sediar a Caravana do Arte Educação da Bacia do Jacuípe.

A Oficina de Cultura Afro, ministrada por Ciomária Alves da cidade de Várzea do Poço, foi muito produtiva apesar da resistência da "comunidade" sobre o tema proposto.

A principio fiquei um pouco triste por ter apenas seis oficinandas,inscritos na oficina de Cultura Afro, mesmo porque já sabia desde o início que o tema escolhido era um desafio, pois vivemos numa "sociedade" preconceituosa, adoro desafios e trabalhar com a Cultura Afro para mim é muito satisfatório e ao mesmo tempo prazeroso pois amo de paixão essa cultura e o povo que a representa.

Iniciei a oficina com uma dinâmica de apresentação, pedindo que as mesmas além de se apresentarem falassem qual eram as suas espectativas relacionada à aula.

Logo em seguida em circulo cantamos uma cantiga de roda assim:
Eu vi mamãe oxum na cachoeira
Sentada na beira do rio
Colhendo lírio, lírio ê
Colhendo lírio, lírio á
Colhendo lírio pra enfeitar o seu altar
Colhendo lírio, lírio ê
Colhendo lírio, lírio á
Colhendo lírio pra enfeitar o seu altar(bis)


Logo em seguida iniciamos um bate papo, falamos um pouco sobre a importância da cultura afro brasileira no cotidiano e no ensino de arte, assim como das alterações das leis sobre a inclusão das mesmas no currículo;

Trabalhamos a música Lamento Africano;
Trabalhamos as máscaras africanas, introduzindo um texto que fala sobre o artesanato e sua importancia para os africanos, produzimos as máscaras que foram moldadas nos rostos das professoras oficinandas.

Por fim apresentamos o resultado dos trabalhos em plenária foi "inenarrável" impressionante a fala das professoras focando as palavras da professora Noélia,
" Quem renega suas raízes, perde a referência de vida",nesta frase a mesma fez uma reflexão grandiosa.
Encerramos então a nossa apresentação com a música Lamento Africano, com todos os Arte-Educadores e a música "Brilho de Beleza" de (Nego Tenga). Conseguimos alcançar as espectativas, afirma Ciomária.



OFICINA EM PÉ DE SERRA


Iniciamos a oficina da mesma forma que Nova Fátima com a dinâmica, apresentação e a ciranda "mamãe oxum". Com um público maior, 17 oficinandos e alguns deles com formação na área, a disciplina já faz parte do currículo das escolas do município, então a responsabilidade era dobrada!!deixei bem claro que estavamos fazendo uma experiência e alí eu também era aluna, mas fiquei muito avontade mesmo porque estava preparada e o grupo me passou muita segurança. Para mudar um pouco, além de Lamento Africano incluir mais duas músicas e uma poesia que foram:
Mama África"Chico César", Olhos Coloridos(Sandra de Sá)e a poesia Zumbi Vive(Eurides Barbosa Ribeiro)muito bonita por sinal.

As mesmas serviu para deixar o grupo mais descontraído e participativo. Falamos sobre as leis,foi lido um texto sobre as máscaras africanas e confeccionamos as mesmas.

Por fim partimos para a semcibilização, apresentamos o resultado da oficina e por fim cantamos a roda "mamãe oxum" e o "Reisado" que é uma forte manifestação da cultur afro.

Enquanto Arte Educadora e gestora de cultura do município de Várzea do Poço me sinto feliz por todos os resultados dos trabalhos realizados através do Arte pela Educação da Bacia do Jacuípe, os mesmos estão me enrriquecendo como ser humano e profissional, tendo a oportunidade de vivenciar esses momentos que são imprescindível para o crescimento da Arte no cotidiano das pessoas.

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MAIRI





Caravana do Arte em Mairi nos dias 09 e 10 de setembro

Bem essa oficina em Mairi foi ótima,com um público de 16 oficinandos, todos participaram com satisfação de todo o processo desde as dinâmicas quanto os trabalhos propostos que foram um mapeamento das manifestações da cultura afro existentes no município um trabalho que foi apresentado por equipe e foi uma grande provocação na verdade para que a cultura afro local seja reconhecida e respeitada de fato, no momento da confecção das máscaras está sendo muito especial e em Mairi não foi diferente, a idéia era que todos pudessem confeccionar uma, mas o material não foi suficiente, mesmo assim conseguimos um resultado muito bom. A equipe anfitriã juntamente com o seu pessoal de apoio, fizeram com que tudo saísse bem, parabenizo também toda equipe técnica do projeto por sua responsabilidade, companheirismo e competência para nos conduzir e incentivar, fazendo com que nossa alto estima se eleve a cada trabalho realizado e com certeza boa parte desse resultado vem dessa força que nos é passada pela gestão do projeto,os professores que nos acompanham, Claudia, benedito e Reginaldo, a parceria dos arte-educadores sempre dispostos passamos na sala para ver se está tudo bem com o colega. Isso tudo é um fator importantíssimo. Agora com a mais nova Arte-Educadora, a professora Cíntia Alves, está apaixonada por todo o processo e proposta sem contar de toda equipe, essa oficina está sendo o primeiro contato da professora com o projeto e afirma a mesma que - "Vivenciar essa experiencia está sendo momentos de muita felicidade pois acredito muito no poder de transfotmação social que a Arte tem com as pessoas". Acreditamos que o Arte pela Educação irá contagiar a todos que nos esperam pois nesta oficina podemos perceber o quanto essa proposta está sendo importante de fato para que a Arte seja vista de fato,não como uma disciplina complementar, mas como uma disciplina tão importante quanto portugues, matemática e outras...


BAIXA GRANDE






Cada dia que passa nós progredimos mais, um ponto muito positivo foi termos retirado os passeios culturais “que é uma coisa muito importante também”, mas infelizmente estava muito corrido. Pois é nesta oficina em Baixa Grande, foi assim maravilhosa, podemos afirmar que uma das melhores.Parabenizo a toda equipe anfitriã Kelli, Surama, Adriano e a Secretária de Educação Joanita,esta sempre preocupada e atenta. O tempo foi suficiente para aplicar a metodologia e até fazer a montagem da apresentação no momento da socialização.
Está sendo muito bom ter Cíntia como companheira de trabalho pois a mesma é uma pessoa muito responsável, isso faz com que a oficina ganhe mais tempo e consiga um bom resultado.
Nesta todos saíram com sua máscara, apesar de faltar alguns materiais, o mais importante desta vez veio na quantidade certa que foi as ataduras gessadas, portanto todos produziram sua máscaras.
Mais uma vez parabenizamos toda equipe técnica do projeto, ao nosso querido Rubens França por sua determinação e compromisso , a Rosana com sua atenção e amizade, a Van com a sua disposição, Rei com sua simplicidade e juntando todas essas qualidades e colocamos em nossos queridos amigos e professores Reginaldo e Benedito, podemos afirmar de fato que com esses todo aparato nada poderia sair errado.